Vereadores votarão em regime urgência Projeto de Emenda a Lei Orgânica que acaba com o voto secreto

por Imprensa publicado 17/09/2013 16h53, última modificação 19/05/2016 08h10
Autores da proposta protocolaram requerimento, solicitando quebra de interstícios regimentares e, deste modo, matéria será apreciada na sessão de hoje

As votações secretas no Legislativo guarapuavano estão mais próximas de terminarem. Na tarde desta terça-feira (17), os autores do projeto que visa acabar com todas as votação secretas protocolaram um requerimento, solicitando a quebra dos interstícios regimentares e, deste modo, o Projeto de Emenda a Lei Orgânica nº 04/2013 será apreciado na sessão ordinária de hoje. Neste mesmo documento foi pedido a realização de uma sessão extraordinária, para que o parecer seja votado em todos os turnos necessários.

Para que a proposta, de autoria dos representantes da comissão de Assuntos Relevantes, formada por Neto Rauen (PPS) – presidente; Milton de Lacerda Roseira Junior (PSDB) – secretário; e Elias Rodovanski (PSD) – membro, além do presidente Edony Kluber (PSD), se consolide, é preciso à aprovação da Emenda a Lei Orgânica citada e, além disso, o Projeto de Resolução nº 12/2013, para alterar o regimento interno da Casa, também deverá ser acatado. Após estes processos, tal conquista estará confirmada.  

“Acreditamos que estas propostas sejam de interesse público, portanto não medimos esforços para que a proposta seja efetivada no menor tempo possível. Este será mais um avanço da atual legislatura”, destacaram. “Há alguns meses iniciamos a discussão e estamos satisfeitos com o possível desfecho”.

Votações abertas

A partir da aprovação, matérias polêmicas, até então votadas secretamente, serão abertas. Os guarapuavanos terão conhecimento, por exemplo, se o seu político deu parecer favorável ou contrário para a cassação do mandato do prefeito e vereadores, além de vetos do Executivo e eleição da presidência da Casa de Leis. 

“Tornar o voto aberto uma obrigatoriedade contribui para que os cidadãos exerçam não apenas seus direitos, mas o dever de fiscalizar a ação de seus Parlamentares, eleitos para atuar em nome do povo e na defesa de seus interesses. Uma das reivindicações da sociedade é uma maior transparência na gestão pública e, uma das formas de prestar contas, é tendo transparência na prática de seus atos”, justificaram.