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Representatividade feminina e violência política de gênero são debatidas em audiência na Câmara de Guarapuava

por Imprensa publicado 28/08/2025 15h06, última modificação 28/08/2025 15h06
Debate reuniu autoridades, movimentos sociais e representantes da sociedade civil para discutir os desafios enfrentados pelas mulheres na política

Na quarta-feira (27/08), a Câmara de Guarapuava sediou a audiência pública “Violência Política de Gênero: Da Conquista da Lei aos Desafios da Execução”. O evento foi organizado em conjunto pelo mandato da vereadora Professora Terezinha (PT) e pela deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT).

A audiência contou com a presença de representantes de entidades da sociedade civil organizada, instituições de ensino e movimentos políticos. Entre as autoridades participantes estiveram, além das organizadoras, estiveram a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), a vereadora Cris Wainer (PT), a vereadora Profª Bia (PV), a delegada Ana Hass, o vereador Buiu Martins (MDB) e a vereadora Vilma de Pinhão Kitcky (PT).


Falta de representatividade feminina e desafios históricos


Durante o debate, foram levantadas questões como a falta de representatividade feminina nos espaços de poder e a violência de gênero enfrentada por mulheres na política. Apesar dos avanços, o entendimento das participantes é de que a realidade ainda revela grandes obstáculos.

A vereadora Professora Terezinha apresentou dados históricos sobre a participação feminina na política nacional e local. Ela reforçou que a violência contra a mulher é uma prática naturalizada, destacando que muitas vezes as mulheres são destinadas a funções específicas. 

“A violência política de gênero ocorre justamente quando as mulheres se posicionam. Eu não vejo problema em ser responsável por fazer uma ata, não há demérito nisso. Mas nós, mulheres, não somos só isso. Podemos ser isso se quisermos, mas podemos ir muito além dessas tarefas que nos foram impostas”, refletiu.

A deputada Ana Júlia Ribeiro destacou que apesar de já haver mulheres sendo eleitas, não significa que a questão da violência política de gênero está superada.

“O debate é sobre um problema real. A falta de participação e de construção da mulher na política não é porque as mulheres não querem ou não votam em outras mulheres. Essa questão é histórica, com as mulheres sendo ensinadas, de maneira até mesmo velada, que não pertencem a certos lugares”, afirmou.


Acesso à íntegra da audiência


A audiência pública está disponível na íntegra no canal oficial da Câmara de Guarapuava no YouTube. Clique aqui para assistir.

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