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Audiência Pública apresenta plano de transporte coletivo em Guarapuava

por Imprensa publicado 29/08/2025 21h05, última modificação 01/09/2025 16h09
Evento apresentou diagnóstico do sistema atual e propostas para modernização da frota, criação de novos terminais e redução no tempo de viagem. Conheça detalhes do plano

A Câmara de Guarapuava recebeu na sexta-feira (29/09) a Audiência Pública sobre o novo plano de transporte coletivo urbano. Realizada pela Secretaria de Trânsito, o encontro teve como objetivo apresentar à população o trabalho desenvolvido pela empresa de consultoria responsável pelo estudo. Além da exposição técnica, a reunião buscou ouvir a comunidade e colher contribuições para o futuro do transporte coletivo da cidade.

A íntegra do evento está disponível no canal oficial da Câmara de Guarapuava no YouTube. Clique aqui para assistir


Diagnóstico do sistema atual

Durante a primeira fase do estudo, a consultoria apresentou dados levantados em pesquisa de campo realizada entre 10 e 31 de outubro de 2024, com a participação de 2.425 usuários do transporte público. Os principais pontos identificados foram:


  • 70% consideram o preço da tarifa “ruim ou péssimo”;

  • 61% avaliaram as condições das paradas como “péssimas ou ruins”;

  • 48% consideraram a lotação “ruim ou péssima”;


Por outro lado, 66% avaliaram a segurança como “boa a excelente” e 53% classificaram o tempo de viagem como “bom a excelente”.

Entre os gargalos, um destaque foi o Terminal da Fonte, que teria sido projetado para 12 veículos, mas que chega a receber até 39 simultaneamente. Além disso, algumas regiões, como partes dos bairros Alto Cascavel, Araucária, Cidade dos Lagos e Imóveis Morro Alto, apresentam atendimento limitado ou inexistente.


Proposta do novo sistema de transporte

A nova configuração do transporte coletivo urbano de Guarapuava, de acordo com a consultoria responsável, foi apresentada com foco em sustentabilidade, acessibilidade e eficiência. Entre os destaques, estão:

Frota: veículos de baixa emissão, do tipo Padron (90 passageiros) e Convencionais (75 passageiros), todos com ar-condicionado e acessibilidade.

Infraestrutura: novos terminais de integração em locais como Cidade dos Lagos, Cascavel, Santa Cruz e Mattos Leão.

Integração: linhas diretas entre bairros sem a necessidade de passar pelo centro.

Racionalização das linhas: criação de linhas troncais de maior frequência, linhas alimentadoras e uma nova linha circular interligando os terminais.

Intervenções viárias: implementação de canelatas exclusivas, faixa prioritárias e atendimento a diretrizes do Plano Diretor Municipal.

 

Redução no tempo de viagem

Um dos pontos positivos da proposta são reduções significativas no deslocamento entre bairros. Por exemplo, um passageiro que se desloca entre os bairros Cidade dos Lagos e Alto Cascavel, teria uma redução de 37%. Entre o Industrial  e o bairro Santa Cruz a diminuição seria 39%. Um trajeto entre Boqueirão e Jardim das Américas seria 36% mais rápido. Já o usuário que se deslocasse entre o Cidade dos Lagos e o Residencial 2000, chegaria 65% mais rápido ao seu destino.



Comparativo entre o atual sistema e proposta do novo plano

Fonte: Urbtec - Apresentação Audiência Pública

Custos do novo Plano de Transporte Coletivo Urbano

Outro ponto apresentado foi o novo modelo de bilhetagem eletrônica, que prevê integração temporal de 1h30 entre linhas, sem cobrança de nova passagem dentro desse período.

O valor da tarifa, segundo a projeção inicial, ficaria entre R$ 10,46 e R$ 11,15. Para a implantação, seriam necessários investimentos em infraestrutura, como construção de novos terminais e adequação de vias.


Estimativa de investimentos do novo plano de transporte coletivo urbano

Fonte: Urbtec - Apresentação Audiência Pública

 

O estudo indica que o poder público poderá buscar financiamentos em instituições como BNDES, BRDE, agências internacionais e programas federais como o Novo PAC para viabilizar o sistema. Todas as mudanças propostas pelo plano seriam implementadas gradualmente, em fases. A previsão é de 10 anos para todas as mudanças passem a valer.

Previsão de evolução do plano

Fonte: Urbtec - Apresentação Audiência Pública


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